De uma filha de Oxum para Yemonjá.

Dizem, que Opará é Oxum do desaguar
Que ela habita na pororoca.
No encontro do rio com o mar
Mas que no fundo é tudo Rio, é tudo Oxum.

Dizem também que Oxum e Yemonjá são a combinação necessária.
O salinizar do rio,
O adocicar do mar.

É  dizem ainda, que quando o rio (Oxum) ganha o mar ( Yemonjá) ele se torna imensidão.
É como se fosse seu segundo lar.

Talvez por  isso eu me sinta tão sua,
tão minha,
tão nossa por aqui está.
No colo da Yába Yemonjá.


Primavera 2018, Pedra da Tartaruga.
Malú Ribeiro Vale
Yawô de Oxum.

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