Te amo e odeio tudo que te deixa triste. Se o mundo com seus horários e famílias E fábricas e latifúndios e missas e classes sociais, dores e mais-valia e meninas com hematomas no lugar de sua alegria insistir em te deixar triste, apertando sua alma com suas garras geladas, teremos, então, que mudar o mundo. Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher generosamente minha amada classe é digno de existir. Está, então, decidido: Vamos mudar o mundo, Transformá-lo de pedra em espelho Para que cada um, enfim, se reconheça. Para que o trabalho não seja um meio de vida para que a morte não seja o que mais a vida abriga para que o amor não seja uma exceção, façamos agora uma grande e apaixonada revolução. Mauro Iasi