Ora iê iê ô Oxum não me desampara.
Há tempos não passo por aqui, hoje escrevo porque a angustia,
a ansiedade o medo me consomem.

Desde que optei pelo candomblé como religião, não escondi de
ninguém. Na verdade antes eu até o professava sem ser praticante real, sabe
como ?! “Saravá na balada” é mole, nos grupo que exaltam a cultura afro e samba é mole falar de “macumba”. Mas hoje não,
hoje sou candomblecista de fato!
E hoje escrevo porque o desconhecido tem me desafiado e isso
é bem maluco, a materialista histórica se rendendo ao que não pode ser explicado
via ciência.
Quais serão os desafios e o que isso me trará eu não sei,
mas minha Mãe Oxum não me desamparou nunca, nem quando eu sequer tinha dimensão
de quem era Ela em minha vida, hoje consigo olhar para trás e ver por quantas
vezes ela se fez presente.
Como filha da Rainha das
águas doces tentarei eu estar calma e serena como a parte mais tranquila do
rio,
para eu consigo visualizar tudo da melhor forma possível.
Kilisè Yê Yê Opará.
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