2 de Fevereiro

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Há exatos seis anos sem que eu pudesse entender os motivos ou porquês quis a vida que eu estivesse em Salvador!
Lembro que fiquei empolgada com a possibilidade de participar da festa de Iemanjá ( seria mentira dizer que fui super litúrgica)
Lembro que escolhi um vestido branco ( não tinha nada azul para vestir ou combinar com a vestido)
Lembro também do Fabiano me perguntando se eu era candoblecista.
Respondi.. Admiro a religião, e o futuro a Deus pertece quem sabe um dia?!
Olorum Ali falou através de mim e pra mim.( apesar de naquela época eu andar bem descrente)
Ao chegar no Rio vermelho lembro que fiquei fascinada com tudo que eu via...
Com a fé,
Dedicação
Devoção mesmo!
Lembro de eu me questionar se seria possível um dia eu voltar a ter fé ( eu queria!) e como os pactos no orum ocorrem muito antes que passamos nos imaginar creio que ali mais um pouquinho de axé foi direcionado pra isso.
Há quem diga que minha escolha hoje foi precipitada, mas o candomblé era a única religião que eu olhava e me agradava.
Mas sempre ouvir dizer quer era muito restritva ou ouvi alguns absurdos...Mas era algo que eu já pensava.
Minha escolha é ancestral, vem de longe e vai para mais longe ainda.
Pois bem , ali ha seis anos atrás, a Iyá ori, Senhora de todas as cabeças ,a qual todos devemos satisfação deu segmento a mais um dos planos tracados no Orun. E ali pela 1 vez eu cogitei em um dia sim ser de candomblé...
E hoje eu recém nascida no orixá ( Omo Osun mi Iyá) sou ainda mais grata a Yemonjá por ser presente também em minha vida , seja pela sua simples forma de ser,ou por seus diversos filhos que me cercam.
Salve a Rainha das cabeças
Odoyá Eruyá.

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